terça-feira, 3 de novembro de 2009

Rebeldia da periferia

A Revista Caros Amigos do mês de outubro trouxe uma entrevista explosiva do escritor Ferréz, tido como autêntico representante das favelas, principalmente das paulistas.
Segundo ele, não vai demorar muito, e a "favela vai explodir". Qual o combustível? O ódio acumulado diante de tamanha injustiça. Vale a leitura da entrevista.

Um outro ponto de de vista, que também tem a ver com resistência, é a reportagem, na mesma revista, da jornalista Tatiana Merlino. Ela mostra que a população periférica de São Paulo resiste bravamente ao lixo da indústria cultural dominante e recria, com vitalidade, suas próprias manifestações culturais. A juventude se organiza em torno de saraus de música, poesia e literatura, das bibliotecas comunitárias, mostras de cinema e oficinas de hip hop.

outra matéria diz respeito ao golpe em Honduras. Segundo a revista, a reação praticamente unânime dos países latinoamericanos contra o golpe de Estado em Honduras revela que a periferia do império toma iniciativa inédita e se move sem a tutela dos Estados Unidos.

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