terça-feira, 20 de novembro de 2007

Semiótica

De repente, não mais do que de repente, o ex-atacante Adriano apareceu nos noticiários globais. O antigo camisa 9 da seleção brasileira em entrevista deixa claro que almeja a seleção brasileira.

Os meus olhos e ouvidos, juntos, tal como Robinho e Kaká, lançam a bola da hipótese a ser confirmada (ou não, como diria o cantor e dublê de filósofo Caetano Veloso) de que estão querendo sacar o Vágner “amor” do ataque da seleção de Dunga.

“en passant”, como quem não quer nada, apareceu também o Ronaldo, ex-fenômeno. Na narrativa, o repórter assim comentou... “(...) ainda nos dará muitas alegrias”.

Será que eu estou vendo muita coisa? Ouvindo mais do que estar sendo dito? Ou será que estão querendo sacar um coelho da cartola? Até o romário, em tom humorado, evidente, já foi mencionado pelo Dunga para entrar neste conto de fada que é a seleção brasileira. Ou alguém leva a sério este time que estar aí, que mesmo vencendo por 1 a 0 da seleção do Peru, recua para jogar no contra-ataque?

Me deixe!!!

Um comentário:

Marcelo "Russo" Ferreira disse...

Olá, Wellington...
O que mais me preocupa é que a mídia esportiva (e não) já anda atento a quase necessidade e importância de construir outros heróis, tão fortes e "enigmáticos" quanto o fenômeno, o príncipe, o melhor do mundo, o "vai p'ra lá que venho p'ra cá" e por aí vai...
Grato por seu depoimento no arcamundo. Tenho pleno acordo com sua crítica ao meu último artigo (principalmente em relação à história da personagem Cruz), por isso que procurei enfatizar apenas a resposta a "qual o seu medo" e a nossos medos... Bom, da próxima vez usarei o "V de Vingança" como referência (uma vontade já de alguns meses rssss)...
Abraço e Vida Longa ao "Movimento do Real"