quarta-feira, 13 de maio de 2009

De bueiros e IPTU

Estive em Itabuna. Fui passar o dia das mães com a minha querida Maria de Lourdes. Encontrei com velhos amigos, reencontrei com outros. A cerveja em "Serra Pelada" continua gelada e os tipos que por lá passam, pratos cheios para Jorge Amado, se vivo, escrever um grande romance.

Mas duas coisas me chamaram a atenção. Uma eu vi e ouvir. A outra, apenas ouvir de uma interlocutora digna de confiança.

Dizia esta que passando pela rua (não disse qual) avistou uma mulher com um saco cheio de lixo que dizia "se não tem jeito mesmo..." e completava a frase com a ação nada cidadã de jogar o saco de lixo em um bueiro próximo.

A outra coisa que me chamou a atenção foi momento antes de pegar o carro para voltar a Salvador. Já estava para entrar no carro quando avistei um colega. Parei para apertar a mão dele e nesta estava um carnê do IPTU. Brincando, pois o mesmo é um Fernandista doente, disse "vai dar dinheiro para Azevedo, né?". E ele olhou para o carnê, logo depois para mim e disse para a minha surpresa. "Não. IPTU eu não pago. É uma dívida que prescreve em cinco anos. É só esperar o novo prefeito entrar e fazer um acordo. Assim sai muito mais barato".

Duas atitudes extremamente equivocadas - do meu ponto de vista - e que contribui para o não desenvolvimento da cidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Itabuna, para desgraça de todos os moradores e para aqueles que mesmo distantes, continuam preocupados com a cidade, tenho uma triste constatação: IABUNA É UM QUARTEL SEM COMANDO...
ANÔNIMA