Muntazer al-Zaidi. Esse nome lembra alguma coisa ou alguém? Com certeza, poucos se lembrarão que este é o nome do jornalista iraquiano que fez do seu sapato uma "arma" poderosa de protesto contra a política estadunidense expressa naquele momento pelo então presidente Bush filho, quando da sua visita ao Iraque em dezembro do ano passado.
Pois é. O jornalista foi condenado a três anos de prisão. Alegação? Jogou seu sapato em um chefe de estado em visita oficial.
Este mesmo chefe que jogou bombas e mais bombas no país do acusado, filho legítimo de um país que jogou a bomba atômica no Japão e que hoje defende o "militarismo humanista" (um neologismo para invadir o país que quiser, na hora que quiser, com a mentira inventada que quiser), sai ileso dos seus oito anos de atos terroristas.
Fica então uma (i)moral da história. Jogar bomba, pode. Jogar sapato, não.
Flamengo e Atlético-MG
Há 2 semanas
10 comentários:
Fantástico!!!
Os EUA é o império. Faz o que quer e bem entende com o mundo e nem a ONU faz nada. Aliás, esta é um dos seus braços... ou seria tentáculos?
Que ONU?????
Organização das nações unidas. Ou ela não existe?
lamentavelmente não acertou o alvo. Bush tb poderia ficar conhecido como o presidente da maior potência do mundo que levou um sapataço de um jornalista... e ai se a moda pegasse as lojas de calçados estariam rindo a toa...
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkkkkk
Mirela, você não entendeu o meu comentário quando perguntei: Que ONU? Eu estava sendo irônica porque para mim a ONU não existe de fato. Concordo com seu comentário que foi muito bom ao dizer que a ONU pertence aos Estados Unidos e também, como Cláudio, lamento que o jornalista tenha errado o alvo.
Welington foi perfeito ao mostrar sua indignação pelo que aconteceu com Muntazer al-Zaidi. Jogar bomba, sim. Jogar sapato, não. É a lição que estamos ensinando aos nossos filhos e filhas.
Desculpa, anônimo. Pensei que vc realmente nunca tivesse ouvido falar da ONU...rsrs
Lamento também o jornalista não ter acertado o alvo... mas se pensarmos bem, ele acertou um outro alvo, pois respondeu da forma como culturalmente o seu povo responde àqueles que os insultam, e de certa forma, catalisou o sentimento de muitos de nós...
Quem quiser sublimar o desejo de acertar o sapato no Bush filho, jogos é o que não faltam na rede. Aliás, tudo virou isso... simples jogos...
Uma pena!!!
Mirela, não sou anônimo, sou anônima. E não precisa pedir desculpas, pois sou do tipo que quando não sabe algo não tenho nenhum pudor ou vergonha de perguntar ou procurar saber. O mais importante para mim é a aprendizagem... Acompanho o blog e gosto muito dos seus comentários, eles são sempre pertinentes e revelam criticidade e sensibilidade pessoal e social.
Sabe, Mirela, eu fico imaginando que objeto um jornalista brasileiro ou uma jornalista brasileira jogaria em Bush. Que objeto representaria nossa indignação? Que objetos jogaríamos nos políticos brasileiros ( não em todos, é óbvio)? Não vale dizer que é ovo porque eu acho que alguém já fez isso. Acho tb que alguém já jogou torta/bolo.
É uma pena que o jornalista iraquiano tenha sido condenado a três anos de prisão, mas tenho certeza que seu gesto dignificou seu povo, pois representa a revolta do seu país diante do poderio americano. "Não se pode colocar um país de joelho" ( será que ele conheceu Che?). Seu gesto entrou para a história de seu país e da humanidade. Nenhum estilista/sapateiro conseguirá desenhar/ sapato igual ao de Muntazer al-Zaidi.
ANôNIMA
Olá, anônima.
Então somos a maioria no Blog do Welington...rsrsrs...ao menos nessa postagem.
Bem, pensei sobre o que vc disse a respeito do que jogaríamos em Bush...talvez uma bola. Quem sabe? Ou... uma rede de vôlei serviria? Não. Um aro de basquete... tb não. Bem, talvez não jogássemos nada de tão subserviente que sempre fomos À todos que invadiram e invadem o nosso país para roubar as nossas riquezas, enquanto o povo morre de fome.
Desculpe a ironia...mas tô com vontade de vomitar!!! Só não faço por ter esse espaço aqui para dialogar com quem parece realmente se incomodar com as coisas.
Deixa eu ir...
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