Segue abaixo Carta enviada pela professora da rede estadual de ensino da Bahia e uma das coordenadoras do
Movimento Nacional Contra a Regulamentação da Profissão do Professor de Educação Física em Salvador,
Joselúcia Barbosa Ambrozi.
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Pela Regulamentação do Trabalho! A Luta é pra Vencer!
1° DE MAIO - DIA DO TRABALHADOR
A REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO X A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO NO CONTEXTO DO 1º DE MAIO
O Dia Mundial do Trabalhador tem suas origens a partir de 1886, onde ocorreu uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago que ocorreram neste período também.
Passados 123 anos, em pleno século XXI, os trabalhadores de todo o mundo não tem o que comemorar. A precarização das condições de trabalho pioram cada vez mais e o elemento central - a exploração e dominação do homem pelo homem - característica essencial do Capitalismo, estas estão mantidas. No embate histórico do Trabalho X Capital novas formas de organização continuam “empurrando” o trabalhador para condição de subsunção ao Capital: salários baixos, flexibilização de contratos, terceirização, formação ditada pelo mercado e regulamentação da profissão.
Na Educação Física, a regulamentação da profissão (Lei 9696/98 – CONFEF/Cref´s), se constitui como um ataque voraz contra os trabalhadores da Educação Física e das tradições culturais. Os primeiros tiveram um espaço legítimo de atuação – a escola – enfraquecido, restando-lhes a “solução” no ingresso nos espaços precarizados de trabalho na área do fitness e wellness. Aos segundos, ficou o combate contra um direito histórico de socializar as produções humanas da cultura corporal.
Mas todo este ataque não acontece sem uma tensão permanente promovida pelos trabalhadores organizados. Sindicatos e movimentos sociais se constituem enquanto espaços contra hegemônicos a defender os reais interesses da classe trabalhadora.
No caso específico da Educação Física, temos os Sindicatos, o Movimento Estudantil (MEEF) e o Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física (MNCR) travando uma luta diária contra a regulamentação da profissão, a favor da regulamentação do trabalho, lutando pela conquista de direitos trabalhistas que foram se perdendo ao longo do antagonismo entre Capital x Trabalho, pela conquista de novos direitos e tendo como objetivo maior o fim da subsunção do trabalho ao capital, bem como o fim da exploração e dominação do homem pelo homem.
www.mncr.rg3.net
Um comentário:
Well... that's interessting but to be honest i have a hard time understanding it... I'm wondering what others have to say....
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